Auditores do TCMRJ fiscalizam obras de artes especiais na Avenida Brasil

ATUALIZADA EM 09/11/2022

Auditores da 2ª Inspetoria-Geral de Controle Externo (IGE) do Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro (TCMRJ) realizaram, ao longo da Avenida Brasil, principal artéria que liga o centro às zonas norte e oeste da cidade, nova série de vistorias em estruturas perenes (elevados, túneis, pontes, viadutos e passarelas), conhecidas como obras de arte especiais.

O objetivo foi avaliar a situação de conservação e possíveis riscos de acidentes. De acordo com o auditor e engenheiro José Renato Oliveira, um dos quatro responsáveis pela fiscalização, é necessário que as condições de manutenção e segurança desses equipamentos urbanos sejam vistoriadas para identificar a existência de riscos.  "Com a identificação de sinais evidentes de degradação de grande ou pequeno porte nas estruturas, é possível evitar a ocorrência de quedas de materiais que coloquem em risco a vida da população ou provoquem acidentes de trânsito em vias urbanas da cidade", explicou.

Por meio das auditorias realizadas pelo TCMRJ, é possível avaliar diretamente a eficácia das ações de manutenção desses equipamentos públicos, observando de perto as providências tomadas pelos gestores responsáveis, especialmente naquelas estruturas cujo estado de deterioração pode trazer algum tipo de perigo ao cidadão.

Para essas atividades, os auditores têm contado também com o uso eventual de drones, lançando mão dessa ferramenta para visualizar trechos remotos das estruturas, de acesso impossível, tais como infraestrutura e mesoestrutura de pontes, pilares altos e trechos em encostas.  Também participaram da fiscalização os auditores Pedro Carlos Vieira Beltrão, Flávio Shiraki Lamouche e William Arantes da Rocha.  "Essa ação do TCMRJ foi certificada pela Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (ATRICON) e resultou numa premiação no âmbito do Marco de Medição do Desempenho dos TCs (MMD-TC), como uma 'Boa Prática' a ser replicada em outros tribunais", concluiu o auditor Jose Renato Oliveira.